Oficinas - Escola Municipal Daniel Piza

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Oficinas Intelectuais Negr@s do Pós-Abolição

GRUPO PET 2017

GRUPO PET 2019

DEPOIMENTOS

Construir uma Ciência para o Negro, sob coordenação da Profª. Drª. Giovana Xavier, é um compromisso contínuo marcado pela produção de novas epistemologias no ensino, pesquisa e extensão. Esta semana marca outro momento importante para o grupo PET: apresentar a oficina ligada ao Projeto Personagens do Pós-Abolição, contemplado pelo edital Memórias Brasileiras: Biografias -Capes, na escola municipal Professor e Escritor Daniel Piza, através da parceria feita com a coordenadora pedagógica, Mestra e Doutoranda em História Social Claudielle Pavão. No decorrer desta semana apresentaremos brevemente cada biografado e nuances da construção de cada oficina. Por enquanto, conheçam os biografados, os bolsistas responsáveis por cada um e a data das oficinas.

GRUPO PET 2019

GRUPO PET 2017

O processo de criação e aplicação das oficinas geraram profundas transformações num sentido de concepção de sala de aula. Dialogar e socializar saberes com jovens entre 13 a 16 anos do 9° ano foi uma tarefa um tanto quanto importante durante essa nossa trajetória na academia. A partir de conceitos como: descolonização do pensamento, lugar de fala, história única e antirracismo realizamos a oficina na Escola Professor Jornalista Daniel Piza em Costa Barros. Enfim podemos concluir com toda certeza: o conhecimento que não dialoga com a realidade de pessoas torna-se um conhecimento sem valor.

Bolsistas: Carlos. E. L. Vasconcellos (Graduando em Serviço Social e bolsista/pesquisador PET) e Verônica Santos (Graduanda em Ciências Sociais e bolsista/pesquisadora PET)


“Estar com a nossa oficina na Daniel Piza foi uma experiência que só pode ser proporcionada por esse ato de romper com os portões da universidade e fazer um trabalho de base, no qual damos um retorno do que produzimos dentro da universidade para a comunidade. A Maria Nascimento foi uma figura essencial para que essa troca de saberes acontecesse.
Sua trajetória nos guiou para discutirmos seus importantes papéis como uma intelectual, negra, mulher e ativista, relacionando com as mulheres presentes na vida dessas crianças, que também possuem suas trajetórias, demonstrando como há uma Maria em cada uma delas. ”
Data da publicação: 08/11/2018

Bolsistas: Vitor Mateus Domingues (Graduando em história e bolsista/pesquisador PET), Marlon Gama (Graduando em Geografia e bolsista/pesquisador PET) e Wickson Moreira Ribeiro (Graduando em Ciências Sociais e bolsista/pesquisador PET)

Quando no grupo PET usamos a expressão nossos passos vêm de longe, essa não é uma frase de efeito vazia, mas um norteador das nossas práticas de pesquisa e extensão, de maneira que realizar na Escola Municipal Jornalista e Escritor Daniel Piza as oficinas personagens do pós-abolição, levando a biografia de Maria de Lourdes Vale Nascimento, João Cândido, Juliano Moreira, Eduardo das Neves e Paulo Silva, não foi apenas uma conversa sobre os passados de conquistas dos biografados, mas uma indicação de outros futuros possíveis para aqueles jovens estudantes negros de Acari.
Voltar à escola pública é rememorar com outros olhos os primeiros passos na educação dos estudantes que compõem o grupo PET, compreendendo as potências dos estudantes, professores e equipe pedagógica, aprendemos nos corredores em conversa com os funcionários da escola, em diálogo com os alunos em sala de aula, nos conselhos oferecidos por Claudielle pavão.
A realização das oficinas Personagens do Pós-abolição demonstra para nós, estudantes de licenciatura, que a escola pública ainda vive e que as práticas assentadas na reeducação das relações étnico-raciais são potentes na construção de novas perspectivas de escolhas e futuros que superem as expectativas negativas em relação ao futuro de crianças e jovens negros da periferia carioca.”

Data da publicação: 12/12/2018

Sua trajetória nos guiou para discutirmos seus importantes papéis como uma intelectual, negra, mulher e ativista, relacionando com as mulheres presentes na vida dessas crianças, que também possuem suas trajetórias, demonstrando como há uma Maria em cada uma delas. ”
Data da publicação: 08/11/2018

Para muitos do grupos PET, foi a primeira vez que tivemos esse contato com a escola pública, na posição de apresentar novas epistemologias para os estudantes do ensino fundamental. Junto deles trocamos conhecimentos sobre ciência para o negro. Eles que não estão acostumados a usar o termo ciência, muitas das vezes não entendiam o quanto ouvir as vivências deles é importante para nossa formação enquanto educandos pesquisadores.
Posso afirmar que é extremamente rica a experiência de pensar que aquele ato é uma forma de reverter o distanciamento da universidade com as escolas, mostrando para eles que eles também são capazes de estar no nosso lugar. Com certeza adquirimos muito amadurecimento e sabedoria com essas crianças, que trazem em seu olhar muita esperança e em seus sorrisos alegria, mesmo diante da realidade em que vivem.
Data da publicação: 06/11/2018

Bolsistas: Paloma Nepomuceno (Graduanda em pedagogia e bolsista/pesquisadora PET)
Nayara Santos(Graduanda em história e bolsista/pesquisadora PET)

Da produção dos rascunhos de planos de aula ao sorriso e palavra de cada um/uma naquela sala, foram brilhantes. É indescritível o prazer de praticar com amor e dedicação o projeto do pós abolição.
Estar na escola representou pra nós o mais sincero sentimento de pertencimento, pudemos sentir o passado, fazer o presente e plantar o futuro.”

Data da publicação: 09/11/2018

Bolsistas: Gabriela Alves (Graduanda em Pedagogia e bolsista/pesquisadora PET) e Ricardo Lage (Graduando em Ciências Sociais e bolsista/pesquisador PET)

A expectativa pela chegada dos estudantes tornava o ambiente da sala de aula rico de possibilidades. Um após o outro. Entravam todos com olhares curiosos, buscando seus espaços nas cadeiras que remontavam uma circularidade pouco usual no ambiente da aula. Pouco a pouco, com mais de 40 estudantes presentes, fomos percebendo como as nossas diferenças e semelhanças se esbarram e se entrelaçam diretamente. Apresentar a trajetória e os feitos do personagem Juliano Moreira, nos possibilitou destrinchar as noções de ser herói que temos construídas em nós. Permitiu que todos olhassem um menino negro, nascido em 1873, como um sujeito heroico por suas realizações e nos fez capaz de atravessar vários anos da história a fim de descobrir quem são os nossos heróis nos dias de hoje e quais são os seus feitos.

Bolsistas: Stéphane Marçal (Graduanda em Letras e bolsista/pesquisadora PET) e Carolina Pereira Aguiar (Graduanda em História e bolsista/pesquisador PET)

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